Um imenso ciclone chamado “yaku”, traduzido em quíchua como água, formou-se nas costas peruanas, levantando alertas nas autoridades. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia do Peru (Senamhi), o fenômeno foi considerado como: “ciclone tropical desorganizado”.
Segundo especialistas, o ciclone está sendo alimentado pelo aquecimento da temperatura da superfície do mar e da zona de convergência intertropical. Segundo Senamhi, esse fenômeno natural estaria por trás das chuvas extremas em Tumbes, Piura e Lambayeque.
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Além disso, traria fortes chuvas em La Libertad, Lima e Áncash, especialmente na costa peruana. Também foi advertido que ativaria córregos e geraria deslizamentos nas contas do Pacífico, afetando especialmente os distritos de Chosica, Santa Eulália.
Por último, Senamhi exortou o governo de Dina Boluarte a informar o desenvolvimento do ciclone e as mudanças que terá no país através do Ministério do Ambiente.
“Prevê-se chuva forte a extrema intensidade na costa de Tumbes, Piura e Lambayeque. De intensidade moderada a forte na costa de La Libertad: da mesma forma, de intensidade leve a moderada na costa de Ancash”, lê-se em detalhe o relatório da costa.
O que dizem os especialistas?
Após a presença do ciclone Yaku, o meteorologista Abraham Levy mencionou em sua conta no Twitter que o fenômeno natural não atingirá as costas peruanas e isso se deve aos modelos de previsão que foram analisados. “Embora não vá bater, vai ter impactos”, mencionou.
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Ciclone no Peru
Por outro lado, Abraham Levy lembrou que, em maio de 1983, também houve um ciclone em frente a Tumbes e ao sul do Equador. Isso acabou se tornando o furacão Adolph, que mais tarde atingiu o México.
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